Devaneios de uma (ex) Tentante

Devaneios de uma (ex) Tentante

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Trombofilia









 Olá pessoas queridas, como estão??

Eu submergi com força total do mar de lágrimas que tentava me afogar e estou bem, leve e cheia de fé, literalmente sacudi a poeira e dei a volta por cima, afinal de contas deitar e chorar não muda as coisas, certo?

Conforme prometi hoje vou explicar do que se trata a trombofolia, exames e tratamento da danada, o post é grande, mas boa informação nunca é demais.

Trombose é a formação ou o desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Já a trombofilia é a propensão a desenvolver trombose ou outras alterações em qualquer período da vida, inclusive, durante a gravidez, parto e pós-parto, devido a uma anomalia no sistema de coagulação do corpo.

O sucesso gestacional depende de uma adequada circulação útero-placentária.

Na gravidez existem maiores possibilidades de uma mulher desenvolver a trombofilia. As causas não são todas  conhecidas, mas sabe-se que o fator genético da doença é uma delas.

Na gravidez a trombofilia pode resultar em abortos, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, deslocamento precoce da placenta entre outras complicações. Os sinais de alerta são: perda fetal repetitiva (cerca de três vezes) no primeiro trimestre da gestação e histórico de complicações obstétricas (eclampsia ou trombose venosa profunda na perna). Procedimentos de FIV e IA sem sucesso. 
 
Porém, quando o problema é acompanhado e tratado, as chances de sucesso são de 90% e 94%. Caso contrário, os riscos são de 30% para complicações graves e 16% dos abortos por repetição estão relacionados diretamente com a ocorrência de trombofilias.

Em caso de diagnóstico positivo, a trombofilia é hereditária ou adquirida. 
 
A diferença é que a genética é conseqüência de mutações e/ou deficiência na produção de anticoagulantes naturais (Proteína C, Proteína S, Antitrombina) ou de substâncias sintéticas que influenciam na coagulação. Já a trombofilia adquirida pode ocorrer quando o paciente se torna obeso grave, diabético, sedentário ou passa por imobilização prolongada (viagem aérea com mais de 10 horas sem a movimentação adequada), uso de anticoncepcionais orais, reposição hormonal, câncer e alguns distúrbios da imunidade.

Quando se trata de gravidez, a trombofilia é um risco para a mãe e o bebê porque obstrui vasos sangüíneos que irrigam a placenta e levam sangue e nutrientes para o feto e estruturas importantes entre a mãe e o feto. 
 
Boa parte das pacientes não apresenta qualquer episódio de trombose. Nesse caso, a doença se mostra em função das complicações na gravidez. Se algo parecido já tiver acontecido com alguém da família ou se a mulher apresentou quadro de trombose com uso de anticoncepcionais hormonais, a atenção deve ser redobrada.

Quando a mulher se descobre com o problema, além da preocupação com o tratamento, pensa logo em como será o parto e a amamentação. Em princípio as trombofilias não constituem indicação obrigatória de cesárea. No entanto, em virtude do risco de algumas complicações no final da gestação (pré-eclâmpsia e insuficiência placentária com óbito fetal repentino), a tendência é indicar a resolução da gestação tão logo se estabeleça a maturidade fetal, assim que o bebê apresente condição de sobrevida extra-uterina com riscos iguais ao de um recém-nascido cuja mãe não apresenta patologias.

A ocorrência  independe do tipo de trombofilia. A freqüência das alterações é variável e baixa para a maioria das patologias. A ocorrência fica entre 0,02% a 8%, sendo a deficiência de antitrombina a menos comum e a mutação do Fator V de Leiden a mais comum. Em se tratando de grávidas, 0,5% a 4% das pacientes com trombofilias desenvolvem problemas na gestação.
 
No grupo de trombofilias adquiridas a síndrome dos anticorpos antifosfolípides (SAAF) é a de maior importância. Contudo, o fato do diagnóstico ser positivo não obriga que haja problemas na gravidez. Só 5% da população têm os anticorpos presentes quando realizados exames laboratoriais.
 
 Além disso, pessoas com lúpus apresentam SAAF associada em 34% a 42% dos casos. No que se refere à gestação e perdas gravídicas, cerca de 16% dos abortamentos de repetição estão relacionados com a doença, incidência que aumenta para 24% nas gestações obtidas por fertilização assistida.
As trombofilias de menor risco são a mutação do gene da protrombina e a hiperhomocisteinemia (aumento de cerca de três vezes do risco). A deficiência das proteínas C e S, assim como a mutação do Fator V de Leiden, têm aumento moderado do risco de trombose (5 a 10 vezes). A deficiência de antitrombina é a de maior risco.

Os médicos preferem considerar a gestação de portadora de Trombofilia como uma gravidez especial. Não só porque na maioria das vezes a gestação vem depois de duas perdas ou é primeiro filho. É que a fase deve ser monitorada com mais intensidade. 
 
Além disso, a rotina do pré-natal tem um detalhe a mais: todo dia a gestante aplica em si mesma uma injeção de heparina para evitar a formação de trombos e controlar a coagulação do sangue em níveis normais.Essa é uma das partes do tratamento para trombofilia na gravidez. Para quem jamais ouviu falar no problema, soa estranho. O fato é que a heparina ajuda na coagulação do sangue e é fundamental nesse processo. Esse tipo de tratamento começa antes mesmo da gravidez, prossegue durante toda a gestação e pode se estender até depois do parto.

São também altos os riscos de partos prematuros. Em geral, a interrupção da gravidez é tomada pelos médicos para assegurar a vida da criança e da mãe. Isso porque, sem o tratamento adequado, há 30% de chance de a gravidez não evoluir e culminar em aborto ou no nascimento do bebê com baixo peso e desenvolvimento corporal.

Para a mãe também há conseqüências. Ela pode sofrer uma trombose venosa profunda (mais freqüentemente na perna esquerda), um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, obstrução da artéria que irriga intestino, ou infarto do miocárdio ou tromboembolismo pulmonar. Esse risco para mãe trombofílica se estende durante todo o puerpério, o famoso resguardo de 44 dias.

O primeiro passo para se chegar ao diagnóstico é uma boa conversa com o médico. Em seguida, vem a bateria de exames. Infelizmente, o custo dos exames utilizados no diagnóstico ainda é extremamente alto. Na rede privada, alguns exames ainda não são cobertos pelas operadoras de planos de saúde, o que não deixa de ser uma dificuldade para o diagnóstico. Outro problema é o alto custo das medicações, e o incômodo das injeções subcutâneas até duas vezes ao dia.

Mesmo com o tratamento há riscos. Os mais comuns são queda das plaquetas, sangramentos nasal, ocular, em pontos de injeção ou na gengiva. Isso acontece com maior facilidade, representa pouco risco e ocorre pela ação de diminuição da capacidade de coagulação do sangue imposta pela heparina e ácido acetilsalicílico. Outro resultado é o possível enfraquecimento da massa óssea, mas esses fatores podem ser suplantados com exames regulares de controle da coagulação e suplementação com cálcio na gestação.
 
Segue a lista dos exames e onde positivou para mim:
 
Cobertos pelo plano:
 
Hemograma
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada
Fibrinogênio (o meu deu mais alto do que a referência)
Antitrombina
Proteína C
Proteína S Total e Livre
Anticoagulante Lupico
Cardiolipina IgG
Cardiolipina IgM
Beta 2 IgG
Beta 2 IgM
Homocisteína
Fator VIII da coagulação
 
 
Não cobertos pelos plano:
 
Fator V de Leiden
MTHFR mutações C677T e A1298C (meu resultado mutação presente em ambos heterozigose o que significa que herdei a mutação)
Teste de Resistência a Proteína C ativada (RPCA)
PAI-1 (esse ainda não peguei o resultado)
 
 Faltou o SAAF, mas pelo que li geralmente os hematologistas pedem após ver esses resultados.
Tenho consulta com a GO no dia 03/06, dai volto aqui para continuar a nova "saga"...rsrsrs

Beijos Férteis!

Fonte:http://guiaparacegonha.blogspot.com.br/2011/12/informacoes-sobre-trombofilia.html
           http://guiadobebe.uol.com.br/o-que-e-trombofilia/


sábado, 17 de maio de 2014

Notícias nada boas do mundo de cá...









Olá pessoas queridas como estão??

Eu poderia estar melhor, mas as últimas notícias me deixaram bem para baixo e com muita vontade de jogar tudo de uma vez para o alto, o desespero junto com uma tristeza profunda tomaram conta de mim e desse modo é impossível conter o curso das lágrimas, eis que me afogo em um mar delas, e está difícil demais chegar a superfície.

Tento sempre ser positiva, ver o lado bom das coisas, me apegar a fé, e tudo isso vinha me mantendo forte até mesmo após minha perda, mas nos últimos dias tem sido difícil reencontrar o equilíbrio e me manter firme no meu propósito.

Vocês devem estar se perguntando o que pode ter me acontecido,  pois bem, mudei pela 8º vez de GO, estava precisando fazer um preventivo, não quis continuar com a obstetra que estava me acompanhando pq achei que ela foi pouco atenciosa comigo e como sou exigente chata  mudei mais uma vez.

Gostei muita da médica, achei super atenciosa, é obstetra e ela mesma faz as US lá no consultório dela, achei uma maravilha, detesto ter que ficar levando exame em médico.

Antes de falar exatamente o que aconteceu, vou lembrar mais uma vez da importância de sermos bem informadas, gente já falei isso aqui e repito as tentantes, leiam MUITO sobre o assunto, pesquisem, tirem dúvidas, informação é poder...

Voltando, mesmo com 2 médicos me dizendo que entrei na estatística dos 30% de aborto na primeira gestação serem vistos como normais por má formação fetal, fiquei encucada, e fui devanear pela net sobre causas de aborto, encontrei uma bateria de exames que podemos fazer e não somente para descobrir a causa de um aborto como prevenir a ocorrência de outros, e pasmem, descobri que os médicos só costumam passar tais exames após o 2º ou 3º aborto recorrente, pode isso minha gente???

Munida de todas as informações conversei com a médica e pedi que me passasse todos os exames, ela me passou confirmando que eles geralmente não passam quando é o 1º aborto por serem exames caros e nem todos o plano cobre, e dai??quem sabe da minha condição sou EU, insisti e ela me passou.

Ao todo 14 exames todos para verificar a existência de gene para trombofilia, causador de aborto, gestação da alto risco, infertilidade, e procedimentos de IA e FIV sem sucesso (assunto para outro post), o meu plano de saúde não cobria 4 deles e tiver que desembolsar R$897,00, fazer o que né?

Peguei alguns resultados essa semana e para minha tristeza dos que já saíram 2 positivaram para trombofilia hereditária, era tudo o que eu não precisava, junto com esses resultados me vaio revolta, frustração, e vontade de desistir, não seria tudo isso um sinal de que não é para ser??? 

Confesso, me sinto sem forças para continuar tentando e tentando, porque parece que quanto mais eu quero, quanto mais eu me esforço as coisas dão erradas e surge uma novidade, ao mesmo tempo vejo ao meu redor um monte de gente engravidando "sem querer",e preciso policiar os meus pensamentos para não me revoltar com o criador, e continuar tendo e mente que cada um de nos tem aquilo que merece, mas tem sido difícil não pensar que EU não mereço isso, e é tão injusto ver gente que não quer, não tem estrutura conseguir com a maior facilidade, então porque não  eu??porque não nós que estamos nessa luta a tanto a tempo e com tanto amor para dar??? ficam as dúvidas e mais uma vez tento me lembrar que "entre o céu e a terra existem mais mistérios que a nossa vã filosofia", e assim eu sigo, só não sei até quando, mas sinto a cada dia que a qualquer momento "jogo a toalha".

O resultados dos últimos exames saem dia 02/06, volto na GO dia 03/06 e ela já me adiantou que dando alterações nos exames (como deram) me  encaminharia a um hematologista, já estou tentando deixar marcado para não perder mais tempo.

Depois que levar os resultados e saber como proceder daqui para frente volto aqui para deixar a lista desses exames, as minha alterações, e a avaliação médica de tratamentos e afins, e fico devendo um post explicando em detalhes sobre como a trombofilia afeta tentantes e gestantes, não prometo ser em breve...

Peço desculpa pelo post deprê e sem rodeios e detalhes, sai escrevendo do jeito que me vinha a mente, como um desabafo mesmo, estava precisando disso.

Beijos Férteis!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Isoflavona de Soja







 Olá pessoas queridas como estão vocês???

 No meu último post prometi voltar aqui com mais uma dica para as tentantes, sei que atualmente das leitoras que mais comentam a maioria já foram promovidas a gestantes, mas sempre tem as remanescentes como eu e as mais tímidas que lêêm o blog mas não comentam, aliás aproveito a oportunidade para pedir a essas que comentem, é muito bacana saber a opinião de vocês sobre os meus devaneios, além disso fico toda toda quando vejo tanta gente acompanhando e curtindo o blog.

 
A novidade que fresquinha que vim aqui compartilhar com vocês  lógico encontrei devaneando pela net, e suuuuupeeeeeer natural é a ISOFLAVONA DE SOJA, como o nome já diz uma substância extraída da soja, rica em estrogênio, e portanto dá aquele empurrão básico na ovulação, segundo alguns sites que li ela inclusive faz o mesmo efeito do clomifeno com a diferença de não causar os terríveis efeitos colaterais, sendo assim um ótimo substituto para o indutor de ovulação.

  E como age na ovulação?

Assim como o citrato de clomifeno, as isoflavonas da soja enganam o organismo para melhorar sua capacidade de ovulação. No caso da soja, ela induz o organismo a fabricar mais estrogênio, contribuindo para uma ovulação saudável e para uma espessura endometrial adequada.

As isoflavonas de soja agem bloqueando os receptores de estrogênio no cérebro, enganando assim nosso corpo e fazendo com que ele acredite que existem níveis baixos de estrogênio. O corpo então passa a produzir mais estrogênio. Durante esse processo, alguns óvulos já desenvolveram e um já está pronto para amadurecer e ser liberado. Assim que cessamos com a ingestão das isoflavonas  o efeito de bloqueio dos receptores desaparece, o nosso corpo entende que já  temos  estrogênio suficiente e que é o momento de ovular, é então que começa a produção de LH e a ovulação acontece.
Dosagem adequada

É possível adquirir as isoflavonas de soja em farmácias, casa de produtos naturais ou mesmo pela internet em locais que vendam suplementos vitamínicos. Você também pode encontrá-las no mercado como auxiliar para aliviar os sintomas da menopausa. São normalmente vendidos na concentração de 40mg por cápsula. A dose recomendada é de 80 mg por dia, o que dependendo a concentração do suplemento adquirido, pode exigir a ingestão de duas cápsulas diárias.

Quando e como utilizar as isoflavonas de soja

É muito importante seguir corretamente a maneira de utilizar as isoflavonas de soja como indutor natural de ovulação. Isso porque se utilizado no período errado do ciclo, pode prejudicar ao invés de ajudar. As isoflavonas de soja devem ser utilizadas no início do ciclo (três a cinco dias após o primeiro dia da menstruação). As isoflavonas de soja devem ser tomadas todos os dias na mesma hora. Embora o momento do dia não seja importante, recomenda-se que seja ingerida durante ou após as duas principais refeições.
Aconselha utilizar após a ovulação, algo que estimule ou aumenta a progesterona do organismo. O chá da folha de framboesa vermelha ou mesmos os cremes de progesterona
são boas alternativas.

Informações importantes

As isoflavonas de soja não devem ser tomadas por mais de cinco dias consecutivos a cada mês. Se você exceder esse limite, ela apresentará um efeito negativo em sua ovulação, levando a desequilíbrios no ciclo. Além disso, a soja  não dever ser usada em combinação com alguns medicamentos, como antibióticos, por exemplo, por isso se tiver que tomar algum medicamento, consulte seu médico sobre a segurança de faze-lo junto com as isoflavonas de soja.Pode ser utilizada do 3º ao 7º dia do ciclo ou do 5º ao 9º dia do ciclo.

Só deve ser utilizado por mulheres que tenham ciclos irregulares, SOP ou dificuldades para ovular. Para mulheres com SOP, o uso das isoflavonas ainda traz um outro benefício, reduz os níveis de insulina e a glicemia, característicos da síndrome dos ovários policísticos. 

É desaconselhável o uso por mulheres que tenham o ciclo regular e não apresentem dificuldades para ovular, para mulheres que tenham fibromas, miomas ou pólipos no útero, mulheres com endometriose, adenomiose, doença renal ou hepática, asma e mulheres que apresentem distúrbios da tireoide.
  
Muita coisa negativa foi dita a respeito da soja, mas hoje já se sabe que se utilizada em dose segura, pode trazer muitos benefícios a fertilidade feminina.

Espero que a dica possa ser útil, sempre bom ter um recurso a mais nessa nossa luta em busca da tão sonhada maternidade.

Beijos Férteis! 

fonte:http://www.maeaflordapele.com/2013/11/isoflavonas-de-soja-induzem-ovulacao-de.html?m=0